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domingo, 20 de maio de 2012

A volta do que jamais se foi...

ainda escrevendo...

Não parei, não deixei de lado minha fome de palavras, minha sede de ideias, meu desejo de aventura. Ainda estou aqui.

Meu corpo sai, minhas mãos não pousaram sobre estas páginas, meus olhos encarando outra realidade quase se fizeram fechar; minha boca, seca, sempre fechada, não repetiu pequenos fragmentos de pensamento que se fizeram história, por um longo tempo. Minhas palavras podem ter se ausentado, mas minha alma jamais se afastara daqui.

Volto então como o carrasco de minha ausência, o Bobo de minha própria corte, a mentira de minha própria verdade; essa é a ressurreição do que jamais morrera, a volta do que jamais se foi, é assim meu regresso a estes relatos tão certos quanto a incerteza e tão verdadeiros como a mentira.

Estou de volta, a assombrar a quietude, a provocar o inocente, a convidar o mundo a pensar.

estou de volta...

ainda escrevendo...

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