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terça-feira, 19 de julho de 2011

Novos ares


Novos ares, resolvi mudar para cá pois achei que era hora de mudança, já não há tempo para separar poesia, filosofia, sonhos e ideias, tudo deve ser feito num só lugar: aqui!

É "além da curva" onde se escondem as melhores coisas, onde não podemos vê-las, se nos contentarmos com a certeza do horizonte jamais encontraremos as surpresas além de onde nossos olhos podem ver. Não sou um filósofo, nem um professor, não sou um pensador, um poeta ou um artista, sou apenas um viajante que procura trilhar seus caminhos pelas estradas da vida levando consigo uma imensa vontande de aprender. É assim que vejo a vida: um caminho.

Caminho por caminhar, corro por correr (Forrest Gump ficaria orgulhoso), correndo a favor ou contra o vento (Bob Seger ficaria orgulhoso). Onde a estrada me leva? Não sei, por isso quero ir até além da curva, quero saber que surpresas a estrada me reserva, não apenas por uma simples vontade de descobrir as coisas, mas por uma vontade de fazer outras pessoas descobrirem as coisas junto comigo.

Tenho minhas ideologias, meus conceitos, meus tabus, minhas certezas e incertezas, mas sempre estou aberto a rever tudo o que sei, pois como Nietzsche escreveu uma vez: "O que é a verdade, portanto? Um batalhão de metáforas, metonímias, antropomorfismos, uma soma de relações humanas que foram enfatizadas.". A verdade nada mais é que recalque, uma goteira que bateu muito na pedra da história até que a furou, não sou ignorante a ponto de dizer que sou o dono da verdade, mas não sou ingênuo a ponto de afirmar que ela não existe, a verdade existe, mas nós, viajantes, estamos um pouco longe de encontrá-la, e qual é a maior maneira de encontrá-la? Vivendo, convivendo, aprendendo, sem julgar uma ou outra pessoa, mas buscando entender seu ponto de vista. É assim que vejo a verdade: uma busca.

Já as palavras, ah! As palavras! Armas poderosas que podem fazer pessoas se destruírem ou se amarem! Palavras, o que torna o ser humano "superior", o que possibilitou todo o conforto de que dispomos hoje, o que transformou o mundo numa imensa bomba a ponto de explodir. Tão poderosas são as palavras que não consigo descrever usando palavras o poder que as mesmas têm, tanto para o bem, como para o mal. Mas em se tratando de bem temos a poesia, a música, a dramaturgia, a filosofia, a religião. Tantas coisas as palavras podem fazer, um pequeno grupo de sinais que formam infinitas combinações de beleza. "Ai de mim!"

Como queria eu saber usar tão bem as palavras. É assim que as vejo: uma dádiva!
Falei sobre a vida, sobre a verdade, sobre as palavras, mas o que falar sobre mim? Sobre mim falo apenas que quase nada sei e ao mesmo tempo sinto uma vontade imensa de não aprender muito mais, porque quanto mais eu aprender sobre mim mais perto do fim da estrada estarei. Não é medo da morte que tenho, é medo de morrer arrependido, arrependido de algo que fiz, mas meu maior medo é morrer arrependido de algo que não fiz e no momento sinto que devo escrever, por isso o faço e peço, por favor, leia, siga-me, transforme "minha estrada" em "nossa estrada" e conte a mais pessoas sobre o que viu aqui.

Quem sabe não possamos viajar juntos?

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